Quaest, Genial Investimentos, PCC, PT, divulgação Globo, operação Carbono Oculto.
- Rodrigo Napoleone
- há 4 dias
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Não há crime organizado sem conivência do Estado.
A Operação Carbono Oculto é uma megaoperação conjunta deflagrada em 28 de agosto de 2025 pela Polícia Federal (PF), Ministério Público de São Paulo (MPSP), Receita Federal e outros órgãos, considerada a maior da história da PF contra o crime organizado. Seu objetivo é desmantelar um esquema bilionário de fraudes, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e adulteração de combustíveis controlado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores facções criminosas do Brasil. A operação agregou outras duas ações federais (Quasar e Tank), resultando em mais de 400 mandados de busca e apreensão, 21 mandados de prisão e o bloqueio de bens em valores bilionários. O esquema envolveu infiltração do PCC na economia formal, especialmente no setor de combustíveis, com movimentações estimadas em R$ 46 bilhões via "bancos paralelos" e fundos de investimento. Mais de 1.000 postos de combustíveis em todo o país foram identificados como parte da rede, com sonegação superior a R$ 7,6 bilhões em impostos.

O PCC utilizava estruturas complexas, incluindo múltiplas camadas societárias, fintechs, gestoras de investimentos e distribuidoras de combustíveis, para lavar dinheiro proveniente de fraudes como adulteração de etanol e importações irregulares. Líderes do PCC, como Mohamad Hussein Mourad ("Primo") e Roberto Augusto Leme da Silva ("Beto Louco"), são apontados como cabeças do esquema, controlando mais de 40 fundos de investimento com patrimônio total de R$ 30 bilhões. Além disso, o grupo operava lojas de conveniência (cerca de 18 unidades) para dissimular transações ilegais.
Empresas e Instituições Envolvidas
De acordo com as investigações, o esquema abrangeu diversos elos da cadeia de combustíveis (importação, produção, distribuição e varejo) e infiltrou o mercado financeiro, incluindo a "Faria Lima" (centro financeiro de São Paulo). Nem todas as empresas citadas são acusadas de participação direta, mas algumas foram responsabilizadas por gerir recursos ou falhas em compliance. Aqui está uma lista das principais entidades alvos de mandados, baseada nos relatos oficiais e jornalísticos:
Distribuidoras e Produtoras de Combustíveis - Aliança Biocombustível Eireli, Araras Química do Brasil Eireli, Braslimp Química Industrial Ltda, Brasil Química Indústria e Comércio Ltda, Brasil Química Indústria e Comércio Ltda - Filial, Chemical Tech Indústria Química Ltda, Cheminova do Brasil Ltda, Cheminova Ltda, Deslub Industria e Comercio Ltda, Ecosul Indústria e Comércio Ltda, Etanol Verde Indústria e Comércio Ltda, Exata Química Indústria e Comércio Ltda, Indústria Química Anastácio S.A., Indústria Química Gordon Ltda, Petroenergia Indústria e Comércio Ltda, Química Anastácio Comércio, Importação e Exportação Ltda, Química Anastácio Distribuidora de Produtos Químicos Ltda, Rodoquímica Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda, Solven Soluções Industriais Ltda, Solven Soluções Industriais Ltda, Filial, Superquímica Indústria e Comércio Ltda
Essas empresas formam a base do esquema de fraude na cadeia de combustíveis, com suspeitas de adulteração, sonegação e lavagem. Elas controlavam importações e distribuição para postos ligados ao PCC.

Fintechs e Bancos Paralelos
BK Bank, Bankrow (Banvox), Banvox
Usadas como "bancos paralelos" para movimentar bilhões em transações irregulares, sem regulação adequada. A Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs) afirmou que essas não são associadas e operam clandestinamente.
Gestoras e DTVMs (Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários) Reag Investimentos, Trustee DTVM, Genial Investimentos (Banco Genial)
Controlavam fundos de investimento usados para lavar dinheiro. A Reag, ligada a um conselheiro do Palmeiras, emitiu fato relevante negando irregularidades. O Banco Genial renunciou à administração de um fundo citado (Radford) e expressou "surpresa e indignação", afirmando colaboração com autoridades.
Outras Redes
Mais de 1.000 postos de combustíveis não identificados individualmente, além de 40 fundos de investimento anônimos.
Esses postos eram o varejo final do esquema, com fraudes em bombas e tributos. Os fundos detinham ativos bilionários disfarçados como investimentos legítimos.
Foco em Entidades Específicas Mencionadas na Consulta
Genial Investimentos (Banco Genial): Alvo de buscas, o banco gerenciava fundos ligados ao esquema, como o Radford, controlado por Mohamad Mourad. A instituição negou envolvimento direto, renunciou a serviços relacionados e colabora com as investigações, alegando que foi surpreendida. Não há indícios de que o banco como um todo fosse controlado pelo PCC, mas falhas em due diligence podem ter permitido infiltração.
PCC (Primeiro Comando da Capital): A facção é o núcleo do esquema, usando o setor de combustíveis para expandir influência econômica. Líderes presos ou foragidos coordenavam operações via empresas de fachada, com conexões ao tráfico de drogas e imóveis. A operação revela como o PCC evoluiu para métodos sofisticados, semelhantes a grandes investidores.
Então, sobre a relação, a Genial Investimento é quem financia as pesquisas da Quaest instituto de pesquisa, que sempre, em sua pesquisas, dá vantagens para o Lula (PT) e que sempre são divulgadas como verdades absolutas pela Rede Globo, e é a mesma que lava dinheiro para o PCC. É tudo uma grande coincidência.

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